Papel Viril

Whisky na mesa, Loucura juvenil, sonhos ardentes.

Bosques eloqüentes, pessoas subjacentes, a essa realidade que não enquadra todos os quadrados.

Estou fazendo graça num sei, o que eu sei é que o preço é caro, e a mulher também

A moda agora é ser crepúsculo, ou talvez ter cabelo no três

Estou cansado dessa radio de doces, e pensar que um dia já me deleitei com isso

Os problemas de hoje, com certeza não me incomodam, prefiro as peripécias do passado

Hoje vivemos em um orquestra, regida por uma sociedade louca sem meios nem fins

Só dádivas e castras para poder curar esses poetas, que escrevem parecem não ter fim

Será que um dia irei acordar e perceber que não tem porque levantar, ou sera que vou levantar sem saber por que acordar

Papel Viril, eu Hei de rabiscar, até não ter mais o que tocar

A hora irá chegar, e eu sinto que os momentos irão parar, os movimentos irão cessar

Fazemos todos parte de um mesmo plano, onde estamos compartilhando da mesma conspiração

Aqueles que pensam de mais, tenta voltar um segundo atrás

Tentam buscar o que vê, o que sentir, o que escutar

O que na verdade parece ser incomodo bipolar

O Antagonista
Enviado por O Antagonista em 07/06/2009
Reeditado em 08/06/2009
Código do texto: T1636912