Papel Viril
Whisky na mesa, Loucura juvenil, sonhos ardentes.
Bosques eloqüentes, pessoas subjacentes, a essa realidade que não enquadra todos os quadrados.
Estou fazendo graça num sei, o que eu sei é que o preço é caro, e a mulher também
A moda agora é ser crepúsculo, ou talvez ter cabelo no três
Estou cansado dessa radio de doces, e pensar que um dia já me deleitei com isso
Os problemas de hoje, com certeza não me incomodam, prefiro as peripécias do passado
Hoje vivemos em um orquestra, regida por uma sociedade louca sem meios nem fins
Só dádivas e castras para poder curar esses poetas, que escrevem parecem não ter fim
Será que um dia irei acordar e perceber que não tem porque levantar, ou sera que vou levantar sem saber por que acordar
Papel Viril, eu Hei de rabiscar, até não ter mais o que tocar
A hora irá chegar, e eu sinto que os momentos irão parar, os movimentos irão cessar
Fazemos todos parte de um mesmo plano, onde estamos compartilhando da mesma conspiração
Aqueles que pensam de mais, tenta voltar um segundo atrás
Tentam buscar o que vê, o que sentir, o que escutar
O que na verdade parece ser incomodo bipolar