TRISTE SINA
Só estou com meus pensamentos
Muitas vezes incompreendido
Vagando sob meu silêncio febril
A mercê do vil desconhecido
Em braços que não me abraçam
Meu apogeu está em meu bem querer
Deixa-me absorta a contemplar você
Penso que sei, mas me vem o engano
Volto a juventude e penso que sabia
Quando pensei que tudo soubesse...
Ledo foi meu pensar, estive a me enganar
Passei por dissabores, meros desencantos
Entendi que a estrada pedregosa era tortuosa,
Lancei meu olhar para meu eu e descobri
Sei que nada sei...Chorei, sofri, penei
Tal como Pablo Picasso que disse:
"Hoje, aos oitenta anos, sei a metade das coisas
que pensava saber, quando tinha dezoito".
Plagiei Sócrates, mas imitei Platão.
Conveci-me. Devemos ser mais firmes;
Não deixar nosso coração doido, esmagado
Ter a razão como primeira companheira,
protegendo-nos do sofrer, marcas do passado.
É...coração que devaneia, chora, te espera
Você não me ouve, não me tem ou venera!
Como vento outonal que me sopra em desatino
Me vejo pairar vagarosamente a farejar-lhe o corpo
Desdouro dos ais, açoites sofridos, meu destino,
Triste sina.
Só estou com meus pensamentos
Muitas vezes incompreendido
Vagando sob meu silêncio febril
A mercê do vil desconhecido
Em braços que não me abraçam
Meu apogeu está em meu bem querer
Deixa-me absorta a contemplar você
Penso que sei, mas me vem o engano
Volto a juventude e penso que sabia
Quando pensei que tudo soubesse...
Ledo foi meu pensar, estive a me enganar
Passei por dissabores, meros desencantos
Entendi que a estrada pedregosa era tortuosa,
Lancei meu olhar para meu eu e descobri
Sei que nada sei...Chorei, sofri, penei
Tal como Pablo Picasso que disse:
"Hoje, aos oitenta anos, sei a metade das coisas
que pensava saber, quando tinha dezoito".
Plagiei Sócrates, mas imitei Platão.
Conveci-me. Devemos ser mais firmes;
Não deixar nosso coração doido, esmagado
Ter a razão como primeira companheira,
protegendo-nos do sofrer, marcas do passado.
É...coração que devaneia, chora, te espera
Você não me ouve, não me tem ou venera!
Como vento outonal que me sopra em desatino
Me vejo pairar vagarosamente a farejar-lhe o corpo
Desdouro dos ais, açoites sofridos, meu destino,
Triste sina.