AMOR PERDIDO
Amei em tempos idos,
Tempos vividos, tempos perdidos,
Em que la se vão.
Alguém que tanto eu amava
Fingindo para mim,
Traiu meu coração.
Talvez tivesse razão
Eu era pobre,
Não podia dar-lhe o luxo nobre
Que tanto desejava.
Acostumada aos festins
Esquecia sempre de mim,
O único que lhe adorava.
Mas a vida é mesmo assim,
Nem sempre os que começam
Chegam ao fim,
Pela força cruel do destino.
Que culpa tenho eu
De não ser rico com traços finos
E ter nascido plebeu?
Depois que tudo aconteceu,
Não acredito mais no amor
Nem na amizade pura,
Diga que quiser que seja loucura,
Mais só acredito em Deus.