Neo-Soneto de Desprezo
Tão amável teu cheiro, outrora...
Não era o tempo, como é agora...
Tantos abraços, tão profundos
Que duraram longos segundos...
Enojo-me ao teu cheiro sentir!
Tão cinza quanto o céu que está aqui.
Que, outrora, estava pra iluminar
Os sonhos que estão a se dissipar...
Sorrisos, tão falsos, forçados;
Afetos, agora, abalados...
'quela tua ternura já não há...
De lembranças não passa mais.
Silêncios que fizeram marcar
Você em mim, ficaram pra trás!
[O nó em meu coração se desfaz...]
William G. Sampaio [8/5/07]