No Palco da Vida
Fecham-se as cortinas,
O espetáculo acabou.
Aplausos, para os bons momentos.
Tristeza, enfim, surge, o falso malabarista.
Acabou, não há mais artista.
Lavam-se as faces.
E, atentos, o público assiste,
Ao espetáculo final.
Resta o desarmar da lona,
De um circo, que anos há fio,
Provocou risos e lágrimas.
Os castelos construídos,
Foram apenas ilusão,
E, a jovem, que achava, ser feliz,
Despede-se.
Quem sabe, um dia, numa outra estação,
A história, possa ser real.
Fecham-se as cortinas.
A jovem sonhadora chora,
Não há mais público, o espetáculo, acabou.
O palhaço, enfim, de cara limpa, segue,
Não há mais espetáculo, não, não senhor.