LATENTE

LATENTE

No cômodo escuro do eliseu

Descando pensativo o ferido corpo

Que outrora ditoso - agora morto

Na lage fria do funesto coliseu

Inda trago trépida a alma pungente

Chaga a segregar minha dor final

Sob o travesseiro o incógnito madrigal

Poemas e rimas do amor latente

Meu suspiro ainda ecoa no teu seio

Me negaste amor ao beijo alheio

Punhal cruel da traição

Na poça do destino fiquei sem manto

Mas saiba que no frio do teu encanto

Serei os escombros de tua alucinação

Ibhere Pimentel
Enviado por Ibhere Pimentel em 09/05/2009
Código do texto: T1584708
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