Oh!... Que dúvida cruel!

Oh!... Que dúvida cruel!...

Parece que sou eu...

Mas... Parece que não sou!

O que será que aconteceu?

Estive perdida nos meandros

De mim... Achando que era...

Era o que mesmo... Enfim?

Talvez um pedaço de quimera!

Agora... Não sei se era ou se fui...

Se sou... Quem sou afinal?...

Arremedo de felicidade...

Ou um maldito ponto final?

Oh!... Que dúvida cruel!...

Não há segredos a desvendar!

Nem mais histórias para contar!

Não há como seguir sem sonhar!

Preciso de um motivo por menor

Que seja... Um motivo para crer...

Para ser e me sentir viva... Viva!...

Sem mais fel ter que beber!...

Quem sou eu? O que sou eu?

Alguém pode me dizer, por favor!

Peço... Grito... Rogo... Imploro...

Nenhuma resposta para tanta dor!

Quem sou eu? - Agora sei quem sou!

Uma aluada que se perdeu na poesia!

Vivendo de emoções... Alucinações...

E adormeceu sobre a puída fantasia!...

Mary Trujillo

19.03.2009

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Mary Trujillo
Enviado por Mary Trujillo em 04/05/2009
Reeditado em 04/05/2009
Código do texto: T1575428
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