Desilusão...

Eu estou assim...

Eu tô assim... Assim mesmo!... Como essas reticências... ... ... Sem saber... Sem poder continuar... Sem perspectivas de amores.

Sinto-me sabe-se lá como! Talvez um mendicante de esquina maltratado de aspecto paupérrimo. Tô querendo amor... Companhia genuína... Cumplicidade... É muito? É impossível de se galgar? Anda, diga-me!!!

Estou farto de tentar... Fatigado de não achar... Apagado... Sumido... Desfragmentado paulatinamente. Sabe o que é isso? Pois é! Também não entendo, só sinto! É uma espécie de vazio. O gosto do nada é insosso... Compreende? Sem-sal! Vida–sem–sal–emocional... Terrível!!!

Uma implosão interior... A bomba-relógio bem me avisava, mas optei por não perceber, parecia doer menos... Ilusão! Burro equívoco! Agora dói mais, muito mais... Lágrimas de sangue! Hemorragia! Socorro!...

Sei, eu sei! Não é tudo! Não é tudo mesmo quando já se experimentou... Porém, quando nunca se viveu aí sim o tempo fecha! Em pouco tempo fecham-se as portas da esperança... Tô cansado!

Não se apoquente...! Eu sou mestre em dar uma 'morridinha' e ressuscitar logo depois. Já estou recolhendo os meus cacos pra não machucar ninguém, pra não sangrar os pés dos andantes, pra não chagar a coragem do meu outro EU... Do EU que sabe cuidar de mim! Recolho os restos pra não inflamar a certeza de tempos ensolarados!



Imagem - Fonte: Google


Toni DeSouza
Enviado por Toni DeSouza em 24/04/2009
Reeditado em 26/05/2010
Código do texto: T1558292
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