SOBRAS

SOBRAS

Paulo Gondim

21/04/2009

O cansaço me ronda a mente

O verso não me apraz

O pensamento voa sem rumo

Nessa estranha ausência de paz

A solidão toma meus espaços

Um a um, sem que tenha opção

Meu grito se perde, sem eco

Palavras surdas na imensidão

O sonho começa a fraquejar

Ilusões, quimeras já se vão

Como luz fraca que se apaga

Desejo que foge em cada mão

Quase nada resta a se vivido

Dessa feia e inóspita figura

Restos de mágoas, de queixas

Eis as sobras dessa criatura

Paulo Gondim
Enviado por Paulo Gondim em 21/04/2009
Código do texto: T1552298
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.