ENTRE O QUERER E O NÃO QUERER
Pressiona-me o que sinto
E eu, quando minto
Tenso fica o meu peito.
Sentimento louco!
Grito-lhe ao vento...
Deixa-me rouco.
Esbravejando à toa
Desritmado me soa
Afeto intolerável.
E ao tentar arrancar
tal Nefasto do coração
furioso fica a me atormentar.
Então, de forma ansiosa
Fico inquieto e indiferente
Aos embates desse Inconseqüente.
Só peço-lhe um pouco de paz...
Que mal há de me suceder
Se a teus caprichos não ceder?
(Tiago Curralo)