ANTES NUNCA DO QUE TARDE
 
Como sempre, o covarde
Incapaz de ser feliz
Foge da felicidade
Dela escapa por um triz
 
 
Corre, se esconde, se evade
Daquilo e de quem pertence
Vida fria que não arde
Peito frio que nunca vence
 
 
Viver, ato de coragem
Alguns sabem, outros não
Contrariar do espelho a imagem
Fúria, determinação
 
 
Porém, não sem devoção
Ser capaz, em desvantagem
De doar-se em coração
Sem perdão, sem vassalagem
Sorrir de encontro ao chão
 
 
Antes nunca do que tarde
Ou seria tudo em vão
Antes nunca do que tarde
O “sim” tarde iguala ao “não”
Antes nunca do que tarde
Fogo tarde é já carvão
Antes nunca do que tarde
Tomastes meu sangue tão...
... precioso.
 

RicardoVieira
Enviado por RicardoVieira em 12/04/2009
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