Para você.
Entender o que nunca existiu
Tentar desvendar o indisvendavel ...
Rir irônico da ignorância
De viver o que não senti
Ou por sentir e não consentir .
Talvez chorar a amargura
Das tuas palavras duras
Que feriam-me inebriantes e sedentas.
As lágrimas querem me dominar
Agridem e invadem meus olhos
Quando lembram das desmedidas façanhas
Proferida pela tua boca
Que um dia senti doce
E que hoje agride sem tolerância .
Esperei ...E alcancei o nada com precisão .
Nesse instante não sou boa companhia
O espectro das incertezas
Choram comigo as mágoas que
Sucumbem as boas idéias
Nesse oceano intransponível do medo
Que navego com excessivas emoções
vagando sem direções
Cogitando se seria eu
Mais uma boba da corte
No teu castelo de ilusões.