Para você.

Entender o que nunca existiu

Tentar desvendar o indisvendavel ...

Rir irônico da ignorância

De viver o que não senti

Ou por sentir e não consentir .

Talvez chorar a amargura

Das tuas palavras duras

Que feriam-me inebriantes e sedentas.

As lágrimas querem me dominar

Agridem e invadem meus olhos

Quando lembram das desmedidas façanhas

Proferida pela tua boca

Que um dia senti doce

E que hoje agride sem tolerância .

Esperei ...E alcancei o nada com precisão .

Nesse instante não sou boa companhia

O espectro das incertezas

Choram comigo as mágoas que

Sucumbem as boas idéias

Nesse oceano intransponível do medo

Que navego com excessivas emoções

vagando sem direções

Cogitando se seria eu

Mais uma boba da corte

No teu castelo de ilusões.

GABLO
Enviado por GABLO em 10/04/2009
Reeditado em 12/04/2009
Código do texto: T1532916