Visão do inferno

Outra jarra de vinho derramada sobre a mesa.

Quanto desvario espalhado pelo ar.

Os cheiros de azedume, o chão emporcalhado.

A mesma pobre taberna, um tolo embriagado,

e a falta de uma presença que jamais fora notada.

Era a noite... era a madrugada...

As corjas descansavam e o outro jazia ali.

Ambiente defumado de tragédias e pestilência.

Alma desgraçada, notória decadência.

O fundo do poço para quem desapareceu.

Romances equivocados... que tolo fui eu!

POETA VIRTUAL
Enviado por POETA VIRTUAL em 09/04/2009
Código do texto: T1531415
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