CHORA!
Por Sandra Fayad
Ah! Ingrato amor...
Caíste nas armadilhas do amor...
não correspondido.
Suas teias negras,
do brilho do sol te privaram.
Suas pontas afiadas
cravaram-se em teu peito ferindo-o.
Rasgaram tua carne indivisível,
e migraram para teu cérebro,
que perdeu o comando da tua vida.
Descompassaram os teus batimentos.
Confundiram as rotas,
subverteram teus valores consolidados.
Já não rumas na direção dos teus propósitos.
Ah! Maldita flor...
Arrebentou as comportas cristalinas da tua fonte
E fez jorrar um líquido amargo, qual fel.
Caíste na mais camuflada armadilha do amor ...
Agora minam lágrimas,
que deslizam sob teu olhar perdido.
Gotas de suor misturam-se a elas,
salgando a tua dor.
Perdeste o brilho das bochechas
e o sorriso colorido.
Apagaste como uma vela acesa
ao sabor do vento.
Entrincheirado está
teu grito de desespero esmaecido.
Seu eco sequer se propaga
no firmamento.
Ah! Irremediável ilusão...
Resta-te lamber ou cuspir na imagem
dessa boca virtual.
Embebedar-te do cheiro imaginário
desse corpo qu'inda amas.
Agora, incansável, vai!
Percorre inutilmente teu mundo irreal.
Treme de excitação mental
em outras camas,
Depois deixa rolar silencioso
o líquido lacrimal.
Chora!
Bsb, 07/05/2006
Por Sandra Fayad
"São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão..."( Vinicius de Moraes)
Pra quem tem paixão..."( Vinicius de Moraes)
Ah! Ingrato amor...
Caíste nas armadilhas do amor...
não correspondido.
Suas teias negras,
do brilho do sol te privaram.
Suas pontas afiadas
cravaram-se em teu peito ferindo-o.
Rasgaram tua carne indivisível,
e migraram para teu cérebro,
que perdeu o comando da tua vida.
Descompassaram os teus batimentos.
Confundiram as rotas,
subverteram teus valores consolidados.
Já não rumas na direção dos teus propósitos.
Ah! Maldita flor...
Arrebentou as comportas cristalinas da tua fonte
E fez jorrar um líquido amargo, qual fel.
Caíste na mais camuflada armadilha do amor ...
Agora minam lágrimas,
que deslizam sob teu olhar perdido.
Gotas de suor misturam-se a elas,
salgando a tua dor.
Perdeste o brilho das bochechas
e o sorriso colorido.
Apagaste como uma vela acesa
ao sabor do vento.
Entrincheirado está
teu grito de desespero esmaecido.
Seu eco sequer se propaga
no firmamento.
Ah! Irremediável ilusão...
Resta-te lamber ou cuspir na imagem
dessa boca virtual.
Embebedar-te do cheiro imaginário
desse corpo qu'inda amas.
Agora, incansável, vai!
Percorre inutilmente teu mundo irreal.
Treme de excitação mental
em outras camas,
Depois deixa rolar silencioso
o líquido lacrimal.
Chora!
Bsb, 07/05/2006