Sirva-se
Está na hora do banquete
vísceras e sangue a vontade
numa mão trago o ramalhete
Me resta apenas a metade
Como quadro sem a pintura,
esta pintura sem um rosto,
este rosto sem envoltura,
que na escuridão grita exposto
Sirva-se, dirija-se a ponta
Pegue um prato, e sente no chão
Pronto já acabou. Traga a conta!
Mas e quanto vale um coração?