Jogos e Traições

Vire-me de cabeça abaixo para poder sentir algo

Acerte-me com toda sua raiva para aliviar a dor

Estando entorpecido por mentiras e teatros

Abrindo a janela para poder respirar

Sentindo o ódio derramado nas lágrimas

Num confronto sem índice de fim

Não há vitória ou derrota

Pequenos fragmentos mentais

Um conto distorcido da origem

Um quebra-cabeça de invejoso escalão

Apenas um joguete com o sentimento frágil

Pecados e sinas comtemplam essa união

Adentro na noite folhas de outono a cair

Um senso de nostalgia paira pelos corredores

Fantasmas de tempos não esquecidos

Antigos, passados por mesmas heresias

Uma traição que por nada se conta no fim

Passarão eras e vidas, condenadas ao envelhecer

Julgamento-rei se faz presente na hora do acerto de contas

Crimes cometidos por ganânciosos traidores

Vergonha sua me enganar uma vez, vergonha minha a segunda

Marcos Ses
Enviado por Marcos Ses em 31/03/2009
Código do texto: T1516273