Murmúrio
Rangeu o portão; era a boneca serena...
Num grito, parou o ponteiro do dia...
No silêncio da noite chata, apenas
havia a buzina da TV da alegria.
O tempo morreu no céu sem luares,
No ápice a virgem ficou sem ação!
Na rua o telefone foi pros ares...
A telinha rouca matou a ilusão.
A voz se fez presente na lembrança,
O batuque sem graça matou a flor,
O copo derramou a esperança;
- É domingo! Um novo dia sem amor!
Ribeirão Preto, 03 de julho de 2005.
2h05
Rangeu o portão; era a boneca serena...
Num grito, parou o ponteiro do dia...
No silêncio da noite chata, apenas
havia a buzina da TV da alegria.
O tempo morreu no céu sem luares,
No ápice a virgem ficou sem ação!
Na rua o telefone foi pros ares...
A telinha rouca matou a ilusão.
A voz se fez presente na lembrança,
O batuque sem graça matou a flor,
O copo derramou a esperança;
- É domingo! Um novo dia sem amor!
Ribeirão Preto, 03 de julho de 2005.
2h05