Triste visão

A velocidade transpassa as ilhas

O mar aberto escurecido de nuvens

Os barcos quietos e distantes

O vento apara as frestas coloridas

Os cortes marcam a pele da revolta

O destino traçado na rede desconecta

Há calor nos rochedos atingidos

O estampido bate e sem cessar navega

O amor a mercê do pescador sem içar

E do nada a desprender e ao nada ter

Ser o naúfrago e render-me ao poderoso mar.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 28/03/2009
Reeditado em 28/03/2009
Código do texto: T1510970
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