Há espinhos
Lançados no coração
Costurados com palavras e dores
Há nos olhos os dissabores
Que permearam e nortearam a razão
E a razão se vai com as lágrimas
Há cactos sendo colhidos
E na vã esperança de embelezar a alma
Por que as mãos frágeis não suportam os espinhos
Só o coração...
Bater em retirada do jardim
Deixá-lo florescer por entre os brotos que se percebem
Colher cactos se plantamos rosas?
Mas há sementes de esperança renascendo
E ainda há muitas flores pra nascer...