BONECA DE PANO
Suas poesias não guardei
Seu nome... Nem mais sei...
Seus e-mails...? Deletei!
Raiva, despeito, rancor...?
Não... Sinto pena é do ardor
Que dispensei a ti... Amor?!
Boneca de pano... Sentimental...?!
Nunca! Na verdade sou banal...
Anencélafa...?! Anormal...
Acreditei que tivesse coragem
Por debaixo dessa roupagem...
Seus sentimentos não agem...?!
Amei você, como não?!
Agora basta! Ouvirei a razão...
Que me diz: esquece esse gavião!
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