VIDA
“Aonde quer que eu vá
eu descubro que um poeta
esteve lá antes de mim...” ( S. Freud )
Ah, essa vontade que tenho...
Que há muito tempo
vive guardada em meu peito.
É saudade que não tem mais jeito.
É minha vida, meu alento,
às vezes, apenas tormento...
Chegar até aqui
e sentir os dias
cheios de quisera.
Uma vida de espera.
Se fosse aquilo que era...
Talvez...
Ir para onde?
Voltar?
para quê?
Os dias
repletos de por quês.
As noites vazias,
escuras e frias
guardam
as lembranças na alma;
choram
solidão
pelos cantos...
Lá fora
Fervilham os sinais da alegria
Vida, manancial de energia
Que vem
Que vive
Que passa
Que vai...
Ir para onde?
Se tenho um peito que esconde
as dores que a vida trouxe.
Ah, quem me dera que fosse
capaz de olhar pela janela
e sentir dela uma presença doce...
Chegar até aqui
e ver os meus sonhos desfeitos,,
minha vida em fracasso...
Se tivesse meus passos refeitos,
cuidaria dos meus preceitos
e teria os teus abraços...
Ó solidão!
Que vive comigo,
Que me chama de amigo...
Freqüenta minhas horas,
Minhas tardes vazias,
Meus egos, minhas dores,
Meus temores...
Há muitas cruzes na estrada
por onde passa o tempo...
Vejo a vida na vidraça
desse cárcere de vento...
Fui mago, rei da quimera.
Estive aqui, ali, acolá.
Semeei ventos nas tempestades.
Nas terras do Deus dará
colhi apenas saudades...
Prisioneiro dos meus erros,
sorrio, enquanto o coração chora:
Minha dor não mostro a ninguém...
Sou apenas um pouco de mim mesmo
que vive, lamenta e sofre
as dores das derrotas
nas noites de solidão...
(Imagem: 'Sem Título' - Óleo sobre Tela - António Seixas - 2007)
Vinhedo, 23 de março de 2009.
“Aonde quer que eu vá
eu descubro que um poeta
esteve lá antes de mim...” ( S. Freud )
Ah, essa vontade que tenho...
Que há muito tempo
vive guardada em meu peito.
É saudade que não tem mais jeito.
É minha vida, meu alento,
às vezes, apenas tormento...
Chegar até aqui
e sentir os dias
cheios de quisera.
Uma vida de espera.
Se fosse aquilo que era...
Talvez...
Ir para onde?
Voltar?
para quê?
Os dias
repletos de por quês.
As noites vazias,
escuras e frias
guardam
as lembranças na alma;
choram
solidão
pelos cantos...
Lá fora
Fervilham os sinais da alegria
Vida, manancial de energia
Que vem
Que vive
Que passa
Que vai...
Ir para onde?
Se tenho um peito que esconde
as dores que a vida trouxe.
Ah, quem me dera que fosse
capaz de olhar pela janela
e sentir dela uma presença doce...
Chegar até aqui
e ver os meus sonhos desfeitos,,
minha vida em fracasso...
Se tivesse meus passos refeitos,
cuidaria dos meus preceitos
e teria os teus abraços...
Ó solidão!
Que vive comigo,
Que me chama de amigo...
Freqüenta minhas horas,
Minhas tardes vazias,
Meus egos, minhas dores,
Meus temores...
Há muitas cruzes na estrada
por onde passa o tempo...
Vejo a vida na vidraça
desse cárcere de vento...
Fui mago, rei da quimera.
Estive aqui, ali, acolá.
Semeei ventos nas tempestades.
Nas terras do Deus dará
colhi apenas saudades...
Prisioneiro dos meus erros,
sorrio, enquanto o coração chora:
Minha dor não mostro a ninguém...
Sou apenas um pouco de mim mesmo
que vive, lamenta e sofre
as dores das derrotas
nas noites de solidão...
(Imagem: 'Sem Título' - Óleo sobre Tela - António Seixas - 2007)
Vinhedo, 23 de março de 2009.