Pleno de amor

Sinto um vazio de outrora, invadido pelos devaneios de seu olhar.

Quando luz, ao seu semblante alcançar,

Quero está bem perto para te fazer sonhar.

Retrato de um amor esquecido

Onde o tempo, uma ilusão que se esconde entre as estrelas.

E penetra forte em meu coração.

Ao passar em meu pesar a mais profunda tristeza

Nos horrores das guerras

De uma só vez almas armadas, da escura armadura.

Em noites vividas em uma época de amor e medo.

Por trás da escuridão.

Donde esquecido o tempo ficou inerte

Envaidecido de outrora um outono sem aurora

Nas áureas aréolas de pétalas sepultadas como perolas

Jazendo em sua carapaça.

Em Pleno de amor

De plenitudes vivas em minha agonia.

Concílio à amizade que é o amor maior.

Edson Carrias
Enviado por Edson Carrias em 21/03/2009
Código do texto: T1499105
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