Sottile Vendetta
Ouvindo o doce som de um velho cravo
A embalar a noite escura e amarga
Quero te ter ao menos por um minuto
Antes que eu chegue ao limite,uma dor profunda
Sentir num longo abraço
O teu cheiro doce
E o calor a avivar
Meu corpo morto
Maldito ser cansado
No que me transformei?
Sentindo a longos passos um arrepio
Que torna a contornar minha alma destroçada
Senti no peito um aperto longo e contínuo
Ao ver-te como uma mentira, um mero sorriso
A força que se esvai desse corpo vazio
Deixa lugar para a raiva antes perdida
Na pele as feridas
Sem cicatrizes
Vão acender uma chama
Virtude inimiga
Olhos que me engolem mesmo parados
Uma ilusão raríssima
E um adeus gelado
Ventania que sopra a minha ira
Leva um último pecado,uma ultima ironia ...