NOSSA ESTRADA
NOSSA ESTRADA
Não há mais pressa, porque
Também não há mais forças
Nas passadas curtas, penosas
De anos quase não vividos.
A estrada recua a cada passo
No chão duro como de sertão
Que não suporta a aridez
Dos penúltimos momentos.
Não sei onde te encontrar
Quando a torrente partir
As algemas dos nossos braços
E a correnteza levar o meu
Corpo para o vazio do desfiladeiro.
Por certo estarás sob o compasso das horas
Quietas que não farão mais
o mesmo sol brilhar o teu sorriso primeiro.
Estarei, talvez, à espreita,
Mirando-te ao longe,
Sentindo que as lembranças
São meros sentimentos
Sem avaliação no meu exílio,
Onde nem haja luz
Para me lembrar de ti.
NOSSA ESTRADA
Não há mais pressa, porque
Também não há mais forças
Nas passadas curtas, penosas
De anos quase não vividos.
A estrada recua a cada passo
No chão duro como de sertão
Que não suporta a aridez
Dos penúltimos momentos.
Não sei onde te encontrar
Quando a torrente partir
As algemas dos nossos braços
E a correnteza levar o meu
Corpo para o vazio do desfiladeiro.
Por certo estarás sob o compasso das horas
Quietas que não farão mais
o mesmo sol brilhar o teu sorriso primeiro.
Estarei, talvez, à espreita,
Mirando-te ao longe,
Sentindo que as lembranças
São meros sentimentos
Sem avaliação no meu exílio,
Onde nem haja luz
Para me lembrar de ti.