Insônia
Contar as horas de minutos em segundos
Sentir desperto o escorrer da noite
O estômago queimar, nauseabundo...
E a cabeça bater num açoite.
Nesta ansiosa espera que procura
O sono perdido na infância
Nem Morfeu o vigil anula
Nem traz o sonho da distância!
Pios, pipilos, cricrilos. Sapos baratas e grilos
Fluem no carrossel das lembranças
E sombras povoam o castigo
De um insone sem esperanças!