Insônia

Contar as horas de minutos em segundos

Sentir desperto o escorrer da noite

O estômago queimar, nauseabundo...

E a cabeça bater num açoite.

Nesta ansiosa espera que procura

O sono perdido na infância

Nem Morfeu o vigil anula

Nem traz o sonho da distância!

Pios, pipilos, cricrilos. Sapos baratas e grilos

Fluem no carrossel das lembranças

E sombras povoam o castigo

De um insone sem esperanças!

Edmar Claudio
Enviado por Edmar Claudio em 02/05/2006
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