Desamor

Desamor

Nem que seja por um dia!

Abro tuas gavetas,

jogo teus segredos ao vento,

jogo as marcas de tuas mãos

no meu corpo, no tempo

Por um dia!

O susto do teu desamor

causou uma dor amarga e rara

que inundou todo o meu corpo,

feriu minha pele fina e fêmea

Hoje por um dia!

Lavo meus pesares e o espanto que

espalhou-se no meu peito, passando

pelo o meu corpo que esperava só prazer.

Hoje e todos os dias, me sinto mais mulher

Madalena

Julho 2006