Fatalidade
Somos a fatalidade.
Sou a lua, és o sol.
Sou a noite, és o dia.
Sou desejo que espera, és desejo que sacia.
Sou aquela que aguarda, és aquele que partiu.
Somos a fatalidade, de tudo que nada se viu.
Sou palavra no papel, és a voz que cala...
Somos a fatalidade, de amores febris, aqueles que nascem e encantam.
E num cansaço sem caminhos, evaporam tão sozinhos.
Somos a fatalidade.
Meu corpo, te esperou num sonho...
Tua bondade, aplaudiu minha fantasia,
que tão sozinha, ouviu tua voz e sonhou...
E agora?
Tão sem cores, sem sabor,
num desejo tolo, de estar contigo.
Nas benditas linhas, descrever algo nunca vivido.