FIM DE NOITE
Caiu a noite, inicia a madrugada...
muita coisa foi feita
da manhã até o momento
coisa nenhuma se fez
da muitas coisas,
nenhuma se construiu tanto amor
que desejou o coração
quebrantado e contrito.
Nenhuma paz se concretizou
das muitas coisas feitas.
Se fez foi a sensualidade, o ego
e o individual
continuou se erguendo nas
muitas coisas feitas e desapareceu
a ingenuidade da criança
e cresceu o ódio do homem
malicioso e rancoroso.
Coisa nenhuma se fez do
despontar do dia até o outro.
Se fez o dia de astúcias e
de ciladas a noite se serviu
de esconderijo, para a impureza,
para o ardor da maldade.
Quase nada se fez no lento passo
se fez foi a corrida da discórdia
e do desafeto.
Nunca se fará a inversão da intenção
humana no aperfeiçoar
do pouco que se faz por
você mesmo.
Escrito em 06/10/2008