FIM DE NOITE

Caiu a noite, inicia a madrugada...

muita coisa foi feita

da manhã até o momento

coisa nenhuma se fez

da muitas coisas,

nenhuma se construiu tanto amor

que desejou o coração

quebrantado e contrito.

Nenhuma paz se concretizou

das muitas coisas feitas.

Se fez foi a sensualidade, o ego

e o individual

continuou se erguendo nas

muitas coisas feitas e desapareceu

a ingenuidade da criança

e cresceu o ódio do homem

malicioso e rancoroso.

Coisa nenhuma se fez do

despontar do dia até o outro.

Se fez o dia de astúcias e

de ciladas a noite se serviu

de esconderijo, para a impureza,

para o ardor da maldade.

Quase nada se fez no lento passo

se fez foi a corrida da discórdia

e do desafeto.

Nunca se fará a inversão da intenção

humana no aperfeiçoar

do pouco que se faz por

você mesmo.

Escrito em 06/10/2008

Jaxley P da Silva
Enviado por Jaxley P da Silva em 09/03/2009
Reeditado em 09/03/2009
Código do texto: T1478120
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