Pranto
Edson Gonçalves Ferreira
Quando minha mãe estava aflita, dizia:
Estou com vontade de sair correndo e nunca mais olhar pra trás
Eu ficava mais triste que Maria à beira da Cruz
E, hoje, sinto-me do jeito que ela ficava
Só que ninguém chora por mim
E, talvez, nem os sinos dobrarão por mim
Quando eu partir.
Divinópolis, 08.03.09