NÃO QUERO AMAR SOZINHO (Poema n. 68)

(Sócrates Di Lima)

Olha dentro dos meus olhos,

Mas não tenha piedade de mim.,

Se eles estão lacrimejando,

Nesta minha ansiedade sem fim.

Ela silenciou e me deixou a lamentar,

Na minha dor de amar sozinho,

Mas, não preciso de outro caminho.,

É nesse que eu quero continuar.

Vou seguindo o ritual do meu viver,

Caminhando com meu destino.,

Levo a alma de menino,

Na busca do meu bem querer.

Não me diga o que fazer,

Pois o passado devo esquecer.,

Só preciso de um tempo a mais.

Por que isso vai ficar para traz.

Você não vai me me ver,

Chorando por uma mulher,

Não farei do meu coração,

Um lemento liquido qualquer.

E se de aço o fizer,

Não sentirei o que sinto, enfim.,

Certo é que nunca mais devo sofrer,

De amor ou coisa assim.

E se me vir por ai divagando,

Pelos cantos chorando, não me impeça.,

Não se importe, estarei desafogando,

As mágoas que muito embora eu as mereça,

Talvez para o meu coração esteja eu mentindo,

Não é isso que quero dizer,

A vida sabe o que estou sentindo,

Mas amar sozinho, é coisa que não pode mais acontecer.

(Em 21/01/2009 - 03h15-Registrada-)

Porque você silenciou Menina Basilissa?

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 23/02/2009
Reeditado em 15/11/2010
Código do texto: T1453558
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.