Alvoroço

O mundo anda em alvoroço constante, mas este está esquinado!

A vida prega-me partidas constantes, o consórcio está assustado!

Uma algazarra estou vivendo. Meu cérebro está espantado.

Tudo parece um filme, uma película sem produção. Que estranho!

Tudo é desvairado, o que para mim não é sensação. Que estranho!

Tudo é sombra, tudo me parece trevas na ilusão. Que estranho!

A vida mostra-me num tom incompreensível, certa degradação.

A alma diz-me que não vale a pena, tudo é incompreensão.

A consciência já nada me mostra, o todo é obstinação!

Só se pensa em conversa, banalidades! Que grande desilusão.

Só se vive pelo que é material, enfim futilidades. Que decepção.

Só se convive pelo atractivo, sempre trivialidades. Grande “operação”.

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 23/02/2009
Código do texto: T1453523
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