Alvoroço
O mundo anda em alvoroço constante, mas este está esquinado!
A vida prega-me partidas constantes, o consórcio está assustado!
Uma algazarra estou vivendo. Meu cérebro está espantado.
Tudo parece um filme, uma película sem produção. Que estranho!
Tudo é desvairado, o que para mim não é sensação. Que estranho!
Tudo é sombra, tudo me parece trevas na ilusão. Que estranho!
A vida mostra-me num tom incompreensível, certa degradação.
A alma diz-me que não vale a pena, tudo é incompreensão.
A consciência já nada me mostra, o todo é obstinação!
Só se pensa em conversa, banalidades! Que grande desilusão.
Só se vive pelo que é material, enfim futilidades. Que decepção.
Só se convive pelo atractivo, sempre trivialidades. Grande “operação”.