Arlequinal
Sabemos que a festa acabou,
mas não ousamos deixar de sorrir e de beber.
Nossa embriaguez varou luares e consciências,
as roupas estão amarrotadas,
os sorrisos estampados, esmagados
e nós, todos nós, derrotados.
Calou-se a orquestra,
o frio na alma voltou,
agora será sempre inverno outra vez.
Não haverá motivos para irmos à praça amanhã.
Depois que nos despirmos,
provavelmente teremos vontade de morrer,
mas talvez não seja a hora...
Melhor, pois, chorar.
O mundo está bobo.
Quero outro gole!
Precisamos de outro palco.
Sabemos que a festa acabou,
mas não ousamos deixar de sorrir e de beber.
Nossa embriaguez varou luares e consciências,
as roupas estão amarrotadas,
os sorrisos estampados, esmagados
e nós, todos nós, derrotados.
Calou-se a orquestra,
o frio na alma voltou,
agora será sempre inverno outra vez.
Não haverá motivos para irmos à praça amanhã.
Depois que nos despirmos,
provavelmente teremos vontade de morrer,
mas talvez não seja a hora...
Melhor, pois, chorar.
O mundo está bobo.
Quero outro gole!
Precisamos de outro palco.