Do que não há

No elo quebrado, rompi com a pureza.

Duro senho que o sentimento não transpassa.

Aço que corta é o olhar frio na face,

refletindo em demasia o fugaz desenlace,

vertendo sinas em veludos pomposos.

Do palco enluarado, versos desastrosos,

escritos inspirados em realidade.

Morto no sem razão do lirismo,

afundada num abismo,

foi-se a minha casta sanidade...

SATURNO
Enviado por SATURNO em 12/02/2009
Reeditado em 09/06/2013
Código do texto: T1435449
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