VIDA NOTURNA!
Luz difusa
Abajour quebrado
Coração despedaçado.
Foi assim a minha entrada
No mundo dos sonhos
Obscuros...
Suspeitos...
E os segredos inconfessáveis
Que a platéia aplaudia
Naquele palco desbotado
Sob a luz morta, apagada
Da perdida boemia!
Sofri perdas e danos
Sentimentos despedaçados
Rostos desfigurados
Pelos vícios insanos
Das orgias!
Nem sei mais quem eu sou
Nem sei quando eu vivi
Porém, hoje, onde estou
Eu sei como me perdi
Sei tudo quanto senti.
A luz já se apagou
A orquestra encerrou
A dança já terminou.
Não tenho nada...
Nada sou!
Poesia participante da Ciranda
= “SOB A LUZ VERMELHA” =
Publicada no Site
NAS ASAS DA IMAGINAÇÃO
E na Escrivaninha de Maysa:
http://www.recantodasletras.com.br/cirandas/1430215
O poeta
= Falcão Dourado =
Dá-me a honra de seus versos.
** Obrigada, poeta! **
Apareça sempre!
Beijos
Milla
~~~¨¨¨¨~~~
... mesmo que eu não perceba,
que não queira admitir...
nem sempre colhi abrolhos,
nessa vida recebi lindas flores...
mas já me esqueci,
do que fui, de tudo que vivi...
hoje sou o que sou, é tudo que me restou...
o meu, o meu amor próprio...
*Parabéns e um grande abraço.*
(Falcão Dourado)