Serenar de íris

Luar que banha estas águas

aquele que pranta a beira-mar

a vida breve e quente , e as mágoas

insistentes a não passar

Lua que nos mente as passagens das mentiras ainda ferventes

Amenizando as lágrimas dos olhos , dormentes

a lua se vai , noite passa , acalmam-se as margens

margens claras como a íris a se espalhar

Conforte-me esta noite, minha lua

Alegre a noite de quem não tem por quem chorar

Não , não deixe calar as lágrimas dos que choram ao luar

Se estas águas de mágoas

Limpam a alma , que chorem cascatas

Os corações feridos, insistentes a sangrar

Deadeye Poem
Enviado por Deadeye Poem em 06/02/2009
Reeditado em 10/12/2011
Código do texto: T1425341
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.