Um querer dormente
Encanto perene internamente;
Suavidade ocultando fervor;
Luminosidade curando dor;
Coração vivificador sente.
Verde enquanto semente;
Pólen levado pelo vento;
Suave fecundo sentimento;
Desabrocha amorosamente.
Buscar natural atitude;
Desejo tornado mel,
Transcrito em papel.
Rainha, aceite e mude!
Abelha abençoada benfazeja;
Se rende naturalmente à flor,
Função de dar e coletar amor.
Par adiado mas se planeja.
Inconsciente és desnudada;
Encontro anulando irreais medos,
Dissipados ao toque dos dedos.
Sussurros e voz extasiada.
Carlos Augusto de Matos Bernardo