Marcas cravadas no peito

Avisto uma rosa no topo daquela montanha,

me aproximo e ela chora sangue.

Sangue que escorre

manchando a minha alma.

Quando eu a toco me firo.

Os espinhos são afiados e profundos.

Deixam marcas.

Me afasto,

mas elas permanecem cravadas no meu peito.

Por fim, restam apenas as cicatrizes.

Janaína de Souza Roberto
Enviado por Janaína de Souza Roberto em 24/01/2009
Código do texto: T1402419
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