A TUA PRESENÇA
A TUA PRESENÇA
Do vidro da janela
vejo formas invisíveis
quase sonhadas,
Que dançam nos meus olhos
E carregam para longe
A tua presença num bailado silente.
O teu vulto se mistura entre figuras
Helicoidais e rodopia entre bailarinos
Disformes e musculosos que flutuam
No ar que inspiro sufocado
Nos desejos que não tivemos.
Tento quebrar a vidraça
Que nos separa desse hoje
Que me limita,
Que me vence,
Que me mutila,
Que não permite
Conhecer o teu par
Dentre espectros amantes.
Nem o meu grito eu ouço
A te chamar.
A TUA PRESENÇA
Do vidro da janela
vejo formas invisíveis
quase sonhadas,
Que dançam nos meus olhos
E carregam para longe
A tua presença num bailado silente.
O teu vulto se mistura entre figuras
Helicoidais e rodopia entre bailarinos
Disformes e musculosos que flutuam
No ar que inspiro sufocado
Nos desejos que não tivemos.
Tento quebrar a vidraça
Que nos separa desse hoje
Que me limita,
Que me vence,
Que me mutila,
Que não permite
Conhecer o teu par
Dentre espectros amantes.
Nem o meu grito eu ouço
A te chamar.