Quando as flores choram
Para sempre esquecer doce amor (:)
Que em minha alma jamais exista
De teu olhar de teu corpo uma pista
Pois se fui amor, se fui flor, agora há dor!
Que têm as flores? Estavam comigo...
Açoita-me a alma... Sabei... Eu o digo
A fúria do amor me corrói... Escuta!
Travo em mim uma tormenta luta
A solidão em que vivo é escura
Meu corpo todo em ternura pura
Colheu sem medidas teu amor um dia...
Só flores agora em eterna agonia
Minha alma te chama e esmaece
Essa alma lamenta... Vê!... Anoitece!