DESENCANTO
Olhos no nada...
Parada, estática...
A saudade não mais devora,
Morrer não apavora...
Imune aos perigos,
Protegida de inimigos,
Sem medo na alma,
É o que importa...
O telefone toca,
Na sala,
Ou foi a campanhia da porta?!
Será que chegou mensagem,
No adiantado da hora?
Ora, quem liga pra hora agora!
Anoiteceu...
Amanheceu...
Anoiteceu novamente e o que aconteceu?!
A flor linda, pura e bela morreu...