CONSCIÊNCIA
No nascer da alvorada,
Não vi o sol,
Nem os pássaros em revoada.
Sou eremita
De alma acorrentada.
Não sei respostas,
Nem se estou certa ou errada.
A faculdade de julgar
Vai além de um tribunal.
É a própria consciência,
De quem tem um ideal.
O mundo imundo,
É o homem quem gera.
Destrói, arruína,
Em vez da paz,
Escolhe a guerra.
Tira o direito a vida,
A liberdade de expressão,
Ao crime convida,
Envergonha a nação.
Hoje estou sufocada,
Sinto-me a fanar.
Um tanto assustada,
Necessito suscitar.