CONSCIÊNCIA

No nascer da alvorada,

Não vi o sol,

Nem os pássaros em revoada.

Sou eremita

De alma acorrentada.

Não sei respostas,

Nem se estou certa ou errada.

A faculdade de julgar

Vai além de um tribunal.

É a própria consciência,

De quem tem um ideal.

O mundo imundo,

É o homem quem gera.

Destrói, arruína,

Em vez da paz,

Escolhe a guerra.

Tira o direito a vida,

A liberdade de expressão,

Ao crime convida,

Envergonha a nação.

Hoje estou sufocada,

Sinto-me a fanar.

Um tanto assustada,

Necessito suscitar.

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 10/01/2009
Código do texto: T1378226
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