Não é o meu mundo!

Que mundo é esse onde qualquer futilidade é aceita

Porém o obra de um poeta encontra ampla rejeição

Transforma-se em meio de vergonha, inibindo afeição;

E é excluído dos espaços e qualquer mágoa o rejeita?

Que mundo é esse onde há vergonha de amar

E de mostrar que ainda existem poetas a clamar

Pela aceitação de sua amada; se com entonos ternos

E no registro da sublime arte, serão seres eternos?

Que mundo é esse onde a maioria da humanidade

Renega ao desprezo d’alma toda a sensibilidade

E se envergonha de expressar um amor purificado

Fazendo nascer o sofrer em um poeta martirizado?

Que mundo é este onde aos outros se julgam, inspirados

Em seus próprios erros e por egos enfermos instigados

No flagelo de seus próprios mal encenados dramas

Sem discernir palavras, acusam inocentes de vis tramas?

Não bastam tanto horror e iniqüidade neste mundo?

Violência maior comete a si mesma em vida

Quem se nega à Sagrada Energia renascida

No encontro com alguém a sentir amor profundo!

Palmares, 12 de dezembro/2005

© Jaorish Gomes Teles da Silva

Do livro QUIXOTESCÂNTICO

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Jaorish
Enviado por Jaorish em 31/12/2008
Código do texto: T1360623
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