Amor sem ato

Minha amada se levantou,
No meio da platéia e disse:
- Vamos dar um basta!

Eu fiquei do lado de cá...
No tablado da vida, apreensível,
Buscando uma explicação plausível.

Vingarei-me das forças surreais
O sonho da vida foi desumano
Refletindo num pensamento insano.

Usando uma maquiagem real,
Meu corpo foi trucidado,
Pela minha alma teatral.
Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 28/12/2008
Reeditado em 20/01/2009
Código do texto: T1356167
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