O FIM...
Eu queria expressar o que agora sinto
Mas, não consigo, pois não sei o que é...
Raiva? Mágoa? Dor? Vazio?
Não sei, só o entorpecimento meu corpo tomou.
Não deixei de amar, isso não se desliga,
Apenas não consigo mais externá-lo,
Foram tantas as palavras, e todas tão duras
Que ele encolheu-se, feito criança assustada.
Não sei aonde foi que nos perdemos,
Mas, certamente podíamos ter feito tudo diferente.
Talvez nos tenha faltado o devido discernimento,
Ou mesmo paciência, nesse longo processo de conhecimento.
Só sei que, de tudo isso, o que me resta,
É um sabor amargo, no fundo da garganta, escondido.
Não consigo realmente definir,
Se isso é dor, ou medo, medo de compaixão.
Mas, se queres a tua liberdade: ei-la de volta!!!
Só espero que ela não tenha sido o teu algoz.
Pois uma liberdade que limita os sentimentos,
Não liberta, apenas adia o sofrimento.
Se pensas que ser livre equivale a ficar na solidão,
Deixo-te só, respeitando o teu pensar.
E só espero que, se acaso te arrependeres,
Já não seja tarde demais para tentares uma volta...
(escrito aos 10/01/2005 – 11:40 horas)
Eu queria expressar o que agora sinto
Mas, não consigo, pois não sei o que é...
Raiva? Mágoa? Dor? Vazio?
Não sei, só o entorpecimento meu corpo tomou.
Não deixei de amar, isso não se desliga,
Apenas não consigo mais externá-lo,
Foram tantas as palavras, e todas tão duras
Que ele encolheu-se, feito criança assustada.
Não sei aonde foi que nos perdemos,
Mas, certamente podíamos ter feito tudo diferente.
Talvez nos tenha faltado o devido discernimento,
Ou mesmo paciência, nesse longo processo de conhecimento.
Só sei que, de tudo isso, o que me resta,
É um sabor amargo, no fundo da garganta, escondido.
Não consigo realmente definir,
Se isso é dor, ou medo, medo de compaixão.
Mas, se queres a tua liberdade: ei-la de volta!!!
Só espero que ela não tenha sido o teu algoz.
Pois uma liberdade que limita os sentimentos,
Não liberta, apenas adia o sofrimento.
Se pensas que ser livre equivale a ficar na solidão,
Deixo-te só, respeitando o teu pensar.
E só espero que, se acaso te arrependeres,
Já não seja tarde demais para tentares uma volta...
(escrito aos 10/01/2005 – 11:40 horas)