A Última Esperança

Quando eu partir só deixarei o pó,

Das minhas cinzas que ficarão neste mundo,

O tempo não volta mais em minha vida,

Para desfazer as marcas em um coração,

Que padeceu na estrada sem as tuas mãos.

Hoje o meu céu é tão cinza,

Porque há tempos deixei de te amar,

Eu vago sozinho meu coração,

Derramo meu sangue por este chão.

Que só é sagrado pelas mãos de Deus,

Pois o homem não sabe como realmente amar,

Eu abandonei minha vida a tanto esperar,

A mulher eterna dos sonhos meus.

Eu durmo a noite sem ter lençol,

Eu caminho de dia sem enxergar a luz,

O meu último desejo é encontrar a Deus,

O ser eterno que a mim conduz.