Sombras
Não posso ser luz
- Sinto-me em plena escuridão
Tampouco arco íris
- Encontro-me em fosso árido e profundo
Como ser suave brisa, se respirar mal consigo?
Como ser campo florido, onde há tantas pedras?
Como ser primavera ou verão, se o tempo está reduzido?
Continuo com a cabeça nas nuvens
Mas meus pés perderam o chão
De repente foi-se minha energia
E meu coração, sempre tão fiel,
Perdeu a cadência e bate em arritmia
Até o espelho uniu-se a eles
E nunca foi tão sincero e cruel!
Esse é o preço a pagar
Por querer o que não me é de direito
Não posso evitar,
Essas são as regras do preconceito.
Lisa (escrita em 09.12.08)