Tormento
Meu ser entrou num desassossego plangente,
Não entendo, a confiança perdeu-se na mente.
Saúdo a alegria, se esta quiser vir para perto!
Louvo uma bênção, uma breve felicidade.
A madrugada invoca para mim uma saudade,
Um sentir irreal, uma leitura em verdade!
Navego no irreal, na paixão do incerto.
Morro no peso do que não é concreto.
Estranha me sinto, choro, porquê?
Meu tempo rompeu-se sem mercê!
Mulheres são estranhas! Não compreendo.
Cada um com sua mania, mas há quem abuse!
Aquietação peço para mim, detesto brigas!
Paz alegria os corações dos fracos e oprimidos,
Num lado que não dá para contestar...