Sem você
Sou retalho,
Sem seu corpo para cobrir.
Sou perdida
Sem ter para onde ir.
A solidão se fez companheira,
A dor presença verdadeira,
A paz foi embora
Da desventura sou escrava agora!
Não vivo mais,
Sigo como alma penada
Ser feliz? Jamais!
Pobre de mim! Não tenho mais nada...
Até pela morte sou preterida!
Não tenho nada a oferecer.
Não soube me fazer querida,
Agora meu cálice de amargura vou beber.