Contrito
Contrito.
Ah! O que vou dizer para ela agora!
Se a esperança me pega a porta.
Me aprisiona.
Me persegue.
Me mata.
Ah como pedir perdão;
Sem perder a razão.
Sem ter que a ver partir e minhas doces e grossas lágrimas no meu rosto a bramir.
E chorar.
E a rolar.
Ah. O que é que eu vou fazer.
Se não consigo me conter.
Em amar você.
Em amar você.
Mas se errei mereço perdão?
Mas como vou dizer isso a ela sem perder a razão?
E ter que abandonar...
O amor... o amor...
Que viveu sempre para nós dois...
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