À MARGEM DA VIDA

O grande rio correndo.

Indiferente ao olhar...

Ao olhar daquela mulher.

Ela derruba lágrimas.

Escorrem.

Molham a blusa de renda branca.

Ela comprara numa de suas viagens.

Naquele tempo tudo era diferente.

Alguém a acompanhava.

Alguém que a amava.

Ela pensava.

Tudo acabado.

Rio do passado.

À margem da vida a mulher sofrida desperdiça o viver.

Está a morrer... e o rio da vida a correr.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 09/12/2008
Reeditado em 19/04/2011
Código do texto: T1326861
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